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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

História local

Visita de estudo
ao Núcleo de Arte Sacra
do Museu Carlos Machado
No dia dois de Outubro de 2009 as turmas A, B e C do sexto ano de escolaridade, acompanhadas pelos seus professores (Lúcia Gomes, Maria Conceição Lima, Manuela Lopes e Miguel Coelho) realizaram uma visita de estudo ao Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada.


A visita de estudo teve como objectivos principais: identificar a igreja de Todos os Santos como um monumento do estilo barroco; caracterizar o estilo barroco e demonstrar a importância da acção dos Jesuítas na sociedade micaelense e portuguesa em geral.
A antiga igreja dos Jesuítas, a igreja de Todos os Santos, mais conhecida por igreja do Colégio, que agora transformada em museu acolheu os nossos alunos, na pessoa da Dra. Ana Roseira, e levou-os em várias viagens… Nas curvas e contra-curvas do barroco que na ausência de vazio enche de anjos, atlantes, aves, cortinados e folhas, a simetria e o mistério do movimento aparente da talha… Nas asas da Fénix, o pássaro que se pode transformar em ave de fogo… No maná, alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo hebreu, liderado por Moisés, durante a sua estada no deserto rumo à terra prometida… Nos milagres de S. Francisco Xavier, padroeiro dos missionários, que permitiu a vida a muitos marinheiros transformando água salgada em água doce, quando o vento não quis soprar as velas das naus e os fez parar no mar… Na missão de se ir pelo mundo espalhar a fé cristã pelos territórios descobertos pelos portugueses… Na vida de Inácio de Loyola, o fundador da poderosa Companhia de Jesus… Na dedicação pela arte, pela música e pelo conhecimento daqueles que embarcaram nos seus sonhos com o risco da própria vida… Histórias envoltas em mistério que maravilharam a imaginação dos nossos alunos.

A IGREJA DE TODOS OS SANTOS

O lançamento da pedra fundamental do primitivo templo da Igreja do Colégio ocorreu em 1 de Dezembro de 1592, dia de Todos-os-Santos pelo calendário católico. Juntamente com o templo, deu-se início ao convento anexo, pelos religiosos da Companhia de Jesus, que ali estabeleceram o seu Colégio na cidade. Ordinariamente, residiam no convento de 10 a 16 religiosos ligados às funções docentes. Nesta igreja pregou o padre António Vieira, por ocasião da festa da Santa Teresa de Jesus, no dia 15 de Outubro de 1654, que passou pelos Açores vindo do Brasil, em 1654, rumo a Lisboa.
Com a expulsão da Companhia do reino de Portugal, à época Pombalina, o valioso recheio da igreja foi dispersado. A igreja foi recuperada e requalificada, desde 2004 e abriga o Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado. Possui uma colecção permanente de Arte Sacra do museu que é composta por imagens, pintura, escultura, peças de ourivesaria e azulejos. Mas é, também, um espaço que acolhe os mais variados géneros culturais: várias exposições de temáticas variadas, concertos, palestras e cursos de iniciação à arte contemporânea.


Maria Lima

Recrio

1º de Dezembro de 1640


A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outras motivos concorreram para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal.

O 1º de Dezembro foi recriado com a peça "Prendam a Duquesa", em fantoches...



Inês, Sofia, Henrique, Ana e Raquel

Pedro, Henrique, Beatriz, Micaela e Solange


Faço de conta!


A minha aventura como bandeirante


Um dia fui ao Brasil procurar ouro e pedras preciosas. Estava cheio de fome e encontrei uma tribo de pessoas de raça negra. Pedi-lhes comida e eles deram-me comida e abrigo. Como eram nómadas achei uma vantagem para mim, porque estava à procura de minas. Então levei-os comigo na minha aventura.
Num destes dias, choveu torrencialmente e abrigamo-nos numa gruta para não nos molharmos. Foi difícil adormecermos, porque a gruta estava cheia de morcegos que não paravam de guinchar.
Quando acordamos vimos um reflexo no fim da gruta e fomos ver o que era. Tivemos uma sorte…!!! Eram pedras preciosas e ouro que nunca mais acabava. Eram tantas as riquezas que cada um de nós ficou riquíssimo!
Domingos Jorge Velho : um dos mais importantes Bandeirantes Essas pessoas ficaram muito agradecidas e assim todos começamos a viver como nobres durante muito tempo...


Mário Machado e Pedro Carvalho, 6º B - HGP


Relato de um Bandeirante Paulista


Aos vinte e cinco dias de Novembro do ano de Deus de 1674, eu, Fernão Dias Paes, parti da minha cidade de São Paulo com a minha expedição em direcção a Minas Gerais em busca de pedras preciosas.
Eu e a minha expedição passámos por muitas dificuldades pois a terra que percorremos era desconhecida e cheia de perigos. Foi uma viagem que durou cerca de sete anos, e, apesar do nosso esforço todo, encontrámos apenas turmalinas, ou seja umas pedras verdes semelhantes a esmeraldas, mas com pouco valor comercial. De facto, a nossa expedição embora não tenha tido sucesso comercial, ofereceu ao Brasil novas terras que contribuíram para alargar a fronteira do Brasil muito para além do que ficara estabelecido no Tratado de Tordesilhas.
Com a nossa Bandeira, conseguimos abrir caminha para uma nova capitania, a Capitania de Minas Gerais, a qual foi a que mais riqueza trouxe ao Brasil através da prospecção do ouro e das pedras preciosas.



Fernão Dias Paes
São Paulo, 5 de Janeiro de 1682


Elaborado por Henrique Sousa, 6º B-HGP

Em ponto pequeno?

Um engenho de açúcar
O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.



Trabalho de Ana Carolina, Inês e Raquel. 6ºE






Carolina Mateus, Carolina Arruda, Maria Inês e Bianca

Trabalho de Henrique Silva e João Botelho, 6º F



Henrique Carreiro e Rodrigo Pimentel, 6º F.


As fases do fabrico do açúcar, Sofia, 6ºE.


Outro engenho, Nicole, 6ºB.