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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Os legionários

Se eu fosse um legionário

Olá! Eu sou um legionário de Roma, pertenço a uma legião muito bem treinada e organizada. Nós, legionários, conquistamos muitos terrenos e ajudamos a formar o Império Romano.
Nós usamos uma armadura muito forte e especial. Usamos capacete, dardos, espada e um par de sandálias de cabedal. Para ser legionário temos de ter menos de 27 anos e ser cidadão de Roma. Quando cumprimos 25 anos de serviço fazemos serviços mais leves.
O nosso grande imperador é Júlio César. Com ele a mandar conquistamos muitas terras, muitos povos ficaram sob o nosso domínio. Quem desobedecer ao imperador é castigado ou expulso da legião.
Quando ganhamos uma batalha festejamos com muita comida, vinho e somos bem pagos. Mas os mais bem pagos são os heróis de guerra. Estes são, quase sempre, assassinos. Eu não sou assim e tenho a certeza que não vou ser.
Carolina Furtado, 5ºD


Olá pessoal eu chamo-me Paulo e eu sou um legionário. Os legionários são os soldados do império romano.
Eu e os meus companheiros temos de treinar muito para nos tornarmos invencíveis. Nós costumamos usar muitos tipos de armas feitas de ferro.
Cada um de nós tem uma mochila a que chamamos “kit de construção de acampamentos”. Nós também usamos para as batalhas umas sandálias muito fortes. Eu e os meus colegas somos muito bem treinados, e por isso que tornamo-nos invencíveis.
Cada grupo de legionários é chamado de legião, e cada legião tem cerca de seis mil legionários.
Cada vez mais vamo-nos melhorando e ficando com mais prática em cada batalha e com mais experiência.
Para sermos legionários temos de ser grandes guerreiros capazes de arriscar a vida para dar mais riquezas ao imperador.


Paulo Alexandre Silva 5ºB

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os primeiros homens

A Carla a tentar fazer fogo...
É provável que os primeiros homens se tenham servido de galhos de árvores e pedaços de pau a fim de desenterrar raízes, derrubar frutos, fisgar peixes, matar animais e para se defender. Nada, porém, restou desses instrumentos que o tempo se encarregou de destruir. Os instrumentos mais antigos encontrados em escavações são de pedra, chifres ou de marfim. Como os objetos de pedra são mais numerosos, chamou-se ao primeiro período da Pré-história de Idade da Pedra.
Reconstituição de uma cabana e da caça ao mamute, Miguel Barbosa, 5ºD

Os castros

Reconstituição de Sara, Tatiana e Inês, 5ºB.
Reconstituição de Gonçalo Indi, 5ºB.

Reconstituição de um castro utilizando uma caixa de cereais, Henrique Vieira, 5º D.



sábado, 23 de outubro de 2010

Se eu fosse um Caçador Recolector

Olá, chamo-me Filipe e vou contar como é um dia na vida de um Caçador Recolector...
Para começar vivo com 20 a 40 pessoas, o que é muito bom, porque assim conseguimos caçar animais grandes como por exemplo o mamute. Nós não comemos só carne, também nos alimentamos do que a Natureza nos dá, como por exemplo ovos, mel, raízes e frutos. Nós aproveitamos todo o corpo do animal: a carne para comer, os ossos para as pinturas e para utensílios, a pele para vestuário…
Nós somos nómadas, ou seja não temos casa fixa. Quando acaba a comida e começa a ficar frio mudamo-nos para outra região.
Esta é a minha vida. É um bocado difícil, mas vivo assim e terei de viver…
Filipe Santos, 5º B

Arte Rupestre

Considera-se arte rupestre as representações sobre rochas do homem da pré-história, em que se incluem gravuras e pinturas. Acredita-se que estas pinturas, cujos materiais mais usados são o sangue, saliva, argila, e excrementos de morcegos têm um cunho ritualístico.
O Francisco, o Filipe e o Paulo do 5ºB recriaram a arte rupestre...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rosa-dos-Ventos

Para utilizares um mapa, precisas de conhecer os seus principais elementos: o título a legenda, a escala e a orientação...



Trabalhos de Gonçalo Indi (5ºB), Sara Correia (5ºB), Gabriel Oliveira (5ºA), Rodrigo Almeida (5ºA), Miguel Gomes (5ºA).

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Comemoração da Implementação da República em Portugal

E se no início do século XX já houvesse televisão... Como seria o noticiário do dia 5 de Outubro de 1910.

As formas de relevo

Representar as várias formas de relevo através do desenho é divertido! Descobre as montanhas que apresentam grandes desníveis e altitudes superiores a 1000 metros, os planaltos com altitudes superiores a 200 metros e as planícies com altitudes inferiores a 200 metros.
Rui Costa, 5º D
Paulo Miguel, 5º B

Henrique Vieira, 5º D Lino Arruda, 5º D
Micaela Ponte, 5º D

A MINHA HISTÓRIA

Chamo-me Jorge e eu faço anos a doze de Março. Nasci nos Arrifes, morei nove anos lá. Um dia o meu pai e a minha mãe separaram-se e eu fui morar para São José com a minha mãe e os meus dois irmãos. Depois a minha mãe conheceu outra pessoa e fomos morar para a casa dela.
O meu pai é professor de História e a minha mãe é Agente Imobiliária.
Eu andei na Escola Engenheiro José cordeiro até ao quarto ano e agora estou na Escola Básica Integrada de Arrifes.
Já fui para São Jorge, Canadá, Algarve e Lisboa.
No quarto ano ganhei uma medalha de segundo lugar no primeiro mini corta-mato.


Jorge, 5ºB

Tudo começou quando eu nasci. Eu nasci no hospital Divino Espírito Santo e o meu pai, Pedro Miguel Gonçalves Janeiro, foi o primeiro a ver-me porque é enfermeiro.
Passado 2 anos a minha casa começou a ser construída e eu durante esses 2 anos estava a viver na casa dos meus avós maternos com os meus pais.
Quando a minha casa já estava construída eu já tinha 4 anos e então fizemos as malas para ir para a nossa nova casa, começámos a comprar os móveis, as camas, etc.
Quando eu tinha 5 anos fui para a pré-escolar com a professora Rosa, na escola Engenheiro José Cordeiro. Depois fui para o primeiro ano e conheci a professora Crisálida. No segundo ano e no terceiro estive com a professora Carla e comecei a jogar futebol. Nas férias do segundo ano fui a Lisboa e gostei muito. Depois no quarto ano, último ano do primeiro ciclo, estive novamente com a professora Crisálida. No futebol estive quase a ser campeão, mas não fui! E agora estou conhecer esta escola, EBI Arrifes e estou a gostar muito.


João Janeiro, 5º B


♡ A minha história… ♡

O meu nome é Soraia Brito Almeida eu nasci no hospital de São José, no dia 4 de Janeiro de 2000, eu sou filha de Carlos Norberto Duarte Almeida e de Helena Margarida Brito Câmara Almeida, tenho 2 irmãos e 1 irmã, eu vivi sempre na Covoada, eu frequentei a escola EB1/JI de Covoada e agora estou na dos Arrifes. Eu recordo todos os professores da escola que estive antes, recordo todos os meus colegas de turma, mas os da escola toda não!
Na minha vida há muitos acontecimentos importantes tais como a minha 1ª comunhão, a vez que eu fui para o hospital com apendicite…
Ganhei 2 diplomas de melhor aluna do 1º e 2º ano e também ganhei 1 diploma do quadro de
excelência.


Soraia Almeida, 5º B




O meu nome é Sara e nasci no hospital, na freguesia de São José, em Ponta Delgada.
Sou filha, mas não única, tenho um irmão de nome Adérito. Nasci no dia 10 de Abril de 2000 e sou filha de minha mãe que se chama Graça e do meu pai de nome Juvenal.
Nunca vivi noutra freguesia a não ser os Arrifes, sempre foi a minha freguesia.
Frequentei aos cinco anos a pré seguindo para o primeiro ano, não perdi nenhum ano, nem espero perder! Agora frequento outra escola muito maior…
Recordo-me dos meus professores todos e dos meus colegas. Às vezes eu ficava zangada com os meus colegas, ou eles comigo, mas no fundo eu sabia que todos tinham um bom e grande coração, e gostei de todos mesmo sendo eles todos diferentes, pois eram boas pessoas.
Conheci novas pessoas que ficaram, aqui, no coração...
Foram muitas as vezes que recebi diplomas pela escola.
Acho que hoje sou uma menina boa com um grande coração!

Sara Correia, 5ºB

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Portugal Hoje

Nos nossos dias, tanto nas cidades como nos campos, existem problemas que afectam a vida quotidiana dos seus habitantes. Nas cidades, os problemas associam-se à grande concentração de pessoas e actividades.
Os alunos ilustraram os problemas assim...
Rene Carbajal
André Silva
Carina Silva

Micaela Moniz



Joana Raposo




Beatriz Botelho








domingo, 20 de junho de 2010

Sector Primário

Existe uma grande diversidade de actividades económicas que podemos classificar em três grupos ou sectores de actividade: primário, secundário e terciário.
O sector primário engloba as actividades de exploração de recursos naturais-bens retirados directamente da natureza.
A Helena Isabel e a Raquel propuseram a realização de um trabalho sobre o sector primário. Sem qualquer ajuda da professora ambas foram as personagens principais de uma aventura que a turma e a professora gostaram de assistir!!!

domingo, 16 de maio de 2010

A Revolução Dos Cravos

Nas aulas de História e Geografia de Portugal os meninos escreveram a Revolução Dos Cravos assim…

Revoltosos queriam liberdade
Exilados desejavam falar e pensar
Todos viviam na tristeza
Os portugueses estavam na Guerra Colonial
Lutavam por Salazar
Unidos sofreram em África
Canções de Abril foram códigos
Acção do MFA para a nossa liberdade
Os populares ajudaram
Deus ajudou o nosso povo
E assim conseguimos liberdade
Abolição da censura
Libertação dos presos políticos
De ditadura passou a Democracia
Dissolução da Assembleia Nacional
Liberdade, liberdade, trouxe alegria ao nosso povo


Micaela Moniz, 6º B



A Revolução de Abril aconteceu pela falta de liberdade
Ganhamos democracia
Pois somos vencedores
Os portugueses são os maiores
Lutaram até ao fim
Ultrapassaram barreiras e obstáculos
Com coração e alma, pois enfim…
São lutadores por natureza, porque
Libertaram os presos políticos
Concederam-nos o poder de votar
E de escolher quem nos representar
A liberdade é como um mar
Barcos e barcos navegam por lá
Pois são livres de flutuar
Viva, viva a
Liberdade! És a melhor que há!


Beatriz Medeiros e Mariana Cordeiro, 6º B





Revolução
Em busca de liberdade
Valentes foram

POpulares e
MiLitares
Usaram a
ReconciliaÇão e
NÃo
COmbates

De guerra
E de morte

Anos sem liberdade
Banhados de
TRisteza
Por fIm
Liberdade


Bianca 6ºF











Em Abril de 1974 as pessoas entusiasmaram-se com as flores vermelhas na ponta das espingardas dos soldados. As armas tinham-se transformado em flores e as flores eram armas. Aquelas flores, aqueles cravos impuseram, naquele momento, a FRATERNIDADE, a PAZ e a LIBERDADE. Era o que todos queriam e por isso todos estavam contentes. E aplaudiram e sorriram, todas juntas, encorajadas pelo desejo de, a partir daquele instante, poderem viver em DEMOCRACIA.


O cravo vermelho da vendedeira de flores deixou de ser apenas uma flor, passou a ser a flor que simboliza o desejo de mudança para uma vida melhor.
Lembrar Abril nunca é demais, reviver Abril é necessário, por isso a professora Luísa Pavão e professor Miguel Coelho, professores de Educação Visual e Tecnológica, ensinaram os nossos alunos a produzirem lindos cravos de papel crespo que embelezaram as mãos de quem os recebeu e que lembraram os cravos que os soldados colocaram no cano das espingardas naquela manhã do mês de Abril. Distribuíram-se cravos pelos alunos, funcionários e professores todos guarnecidos de mensagens alusivas à LIBERDADE que levaram à reflexão de quem os recebeu.



E porque não podemos negar a importância da interdisciplinaridade nos dias de hoje em sala de aula e devemos, cada vez mais, trabalhar em conjunto para que se possa alargar o trabalho de projecto, integrando as várias disciplinas, foi desenvolvido, ao longo do 2º Período, com o 6º D, o projecto “25 de Abril”. Este projecto partiu da ideia de que “o descontentamento da população era cada vez maior face à Ditadura era cada vez maior, não só devido à falta de liberdade ao aumento do custo de vida, mas também por causa da guerra colonial. Para que a história da Liberdade não se perca, queremos manter fresca a história na cabeça e coração de cada um de nós! Porque a liberdade é um direito!” A primeira fase do projecto consistiu na pesquisa em vários recursos (em sítios, em livros ou no manual de História) de: informação acerca dos pilares do Estado Novo: a censura, polícia política, mocidade portuguesa, legião portuguesa, união nacional; informação acerca do Movimento das Forças Armadas e da sua acção no 25 de Abril (significado de MFA, relatar a sua acção, as senhas utilizadas pelos militares); informação acerca da acção do povo no 25 Abril e o regresso das liberdades perdidas (posição do povo face à revolução, identificar as liberdades conquistadas/medidas tomadas pelo MFA); informação acerca da descolonização (significado de descolonização, identificar as colónias que se tornaram independentes, quem são retornados); informação acerca do ganho de autonomia nos Açores (o que significa autonomia, quais os símbolos regionais, explicar a existência de autonomia e as suas vantagens para a população, qual o presidente do governo regional dos Açores); letras de canções relacionadas com o 25 de Abril. Foram realizadas biografias de personalidades importante no 25 de Abril como Salgueiro Maia, Zeca Afonso, António de Spínola, Otelo Saraiva de Carvalho… De seguida os alunos escolheram a forma de apresentar o trabalho (em cartazes, em vídeo ou em powerpoint) e convidaram o Professor Doutor Carlos Cordeiro da Universidade dos Açores para apresentação dos seus trabalhos e para uma palestra sobre o tema em estudo.
A palestra proferida pelo Professor Doutor Carlos Cordeiro da Universidade dos Açores cativou os alunos presentes. O professor discorreu sobre significado histórico da revolução da liberdade, sobre a vida quotidiana no tempo do Estado Novo, sobre a sua participação na Guerra Colonial partilhando experiências pessoais. Transmitiu os valores que deram origem à Revolução.
Com este trabalho os alunos ficaram a saber mais sobre o 25 de Abril e a consolidação da democracia portuguesa. Este projecto que se desenvolveu em articulação com Investigação e Apoio Multidisciplinar foram proporcionados conhecimentos de História, aos alunos, recorrendo à informática, à sua interpretação crítica e ao seu papel interactivo; os alunos tiveram oportunidade de enriquecer o seu vocabulário histórico, desenvolver a sua capacidade de pesquisa e aprofundar e consolidar conhecimentos.



A professora Maria Lima



sexta-feira, 23 de abril de 2010

À conversa com...

O meu avô e a Guerra Colonial


O meu avô chama-se Alfredo, tem 69 anos, está reformado e esteve na Guerra Colonial. Tinha 20 anos quando foi para Angola, em 1962. Só voltou em 1965.
Na guerra era motorista. Transportava todo o tipo de mercadorias e os soldados. Claro!
Apanhou muitos sustos. Passava por maus caminhos cheios de lombas e covas. Os soldados andavam muito, faziam muita ginástica.
Não ficou ferido na guerra. Foi o único da sua companhia que não ficou ferido…
Ainda mantém contacto com os colegas da tropa.



Raquel Silva, 6º E

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Entrevista a um familiar...

Os alunos foram falar com familiares ou conhecidos. Procuraram informações sobre a vida quotidiana no Arquipélago dos Açores, nos anos 40, 50, 60, do século XX.

TRABALHO DE NICOLE OLIVEIRA

Nome da pessoa entrevistada: Ana Maria Oliveira
Idade: 49 anos Profissão: Doméstica Grau de Parentesco com a aluna: mãe

Principais actividades a que se dedicavam os homens e as mulheres
Os homens dedicavam-se à agricultura e à pesca. As mulheres dedicavam-se à lida da casa, aos bordados e à costura.

Alimentação
Comiam sopa de bolas de neve, chicharros com condutos de porco, bolos de sertão, pão de milho, papas de cachão, farinha de milho torrada, sopas de leite com pão de milho, carne assada e galinha assada no forno de lenha.

O vestuário:
As mulheres vestiam xailes, lenços na cabeça, saias compridas, uma blusa de festa e outra de semana.
Os homens usavam calças de ganga de trabalhar e roupa de festa.

O calçado
Os homens calçavam botas de cano alto e sapatos pela festa.

As casas
As casas eram de pedra e de barro. O chão era terreiro, não havia água nem luz em casa. Iam buscar água à fonte. A iluminação era com candeeiro a petróleo.

Divertimentos
As pessoas divertiam-se em bailes pelo Espírito Santo, pelas coroações, Carnaval, matanças de porco. Iam a procissões, à missa ao Domingo. As mulheres bordavam sentadas nos passeios das suas casas.

Os brinquedos e as brincadeiras das crianças
As crianças brincavam ao berlinde, ao pião, ao elástico, à corda, à bola, aos cabeços, ao ramo, à dama, às cartas, ao xadrez, com bonecas. Os rapazes faziam bois com carrilhos e as carroças eram de madeira. As meninas faziam rabo de gato, tapetes às estrelas e quadrados de lã, renda, tricô e ponto cruz.

TRABALHO DE BEATRIZ MEDEIROS

Nome da pessoa entrevistada: Alda Medeiros Idade: 68 anos Profissão: doméstica Grau de Parentesco com a aluna: avó

Principais actividades a que se dedicavam os homens e as mulheres
Os homens trabalhavam nas terras. Alguns eram vendilhões e vendiam peixe carregando-os em cestos suportados por um pau grande nas costas. Outros eram estivadores. As mulheres eram domésticas, faziam costura, bordados e as tarefas da casa.

Alimentação
Costumavam comer sopa e peixe durante toda a semana. Havia carne aos domingos e nos dias de festa. O cozido à portuguesa era um prato muito presente nestes dias.

O vestuário
O vestuário era feito pelas mulheres e muitos eram mandados pelos emigrantes.

O calçado
As mulheres usavam galochas ou socas. Os homens usavam sandálias e sapatos. Havia quem andasse com sandálias feitas de pneus e alguns descalços.

As casas
As casas eram pequenas. No seu exterior eram de pedra e no interior de barro com o chão de terra batida. Normalmente tinham só um quarto, uma cozinha e uma retrete, no quintal. As casas tinham forno e no seu quintal havia o curral de porcos e o galinheiro.

Divertimentos
Festas do Espírito Santo, festas da freguesia, matanças de porco, Natal e a Páscoa. As vindimas, a apanha do milho eram também para se divertirem.

Os brinquedos e as brincadeiras das crianças
As crianças brincavam ao pião, ao arco, ao berlinde, aos carrinhos de esfera e carros feitos à mão feitos de madeira e carrocinhas. As meninas brincavam com bonecas feitas de trapos.

domingo, 28 de março de 2010

A SOFIA ENTREVISTA O PAI

A Sofia entrevistou o pai sobre a vida no tempo no Estado Novo. Na altura o pai ainda era criança.

Ao estreitar a relação Escola/Família, a escola ajuda a fortalecer os laços de família.

A colaboração da família da Sofia entusiasmou a turma da Sofia. Todos ficaram a ganhar!

A escola e a família articularam de forma produtiva.

domingo, 7 de março de 2010

História local

Os Açores nos séculos XVIII e XIX


No final do século XVIII as técnicas agrícolas são consideradas muito rudimentares. Os instrumentos tinham de ser trabalhados pelo homem e pelo animal e a primeira máquina a vapor só foi instalada em S. Miguel em 1848. Esta moía trigo, milho e serrava madeira.
Na primeira metade do século XIX, a maioria das indústrias que existiam eram caseiras ou pequenas oficinas. Empregavam pessoas que eram analfabetas, apenas alguns sabiam ler e escrever.
A sociedade estava dividida entre uma classe alta formada por aqueles que enriqueciam e se educavam e por aqueles que, embora fossem ricos continuavam ignorantes. As classes baixas eram compostas por aqueles que viviam com muitas dificuldades e no desemprego. A construção das docas de Ponta Delgada e do Faial foi importante, porque precisou de muita mão-de-obra empregando muitos daqueles que pensavam emigrar.
Nos últimos anos do século XIX as casas só tinham um piso e eram construídas em pedra basáltica. Constituídas por dois espaços, tinham chão de terra, tecto de colmo, pouca mobília e utensílios mal acabados. O luxo era a colcha de tear e as imagens de santos.
A alimentação era feita à base de pão de milho, batatas, inhames e pouca carne. Em dias de crise passavam muita fome.

Marcelo Moniz, 6º B
Fonte: Maria Isabel João, Os Açores no Século XIX – Economia, Sociedade e Movimentos Autonomistas, Cosmos Editora (adaptado)