A avó da Érica contou-lhe…
“Nos anos 40, 50 e 60 o estilo de vida era muito diferente
do que é agora.
As pessoas trabalhavam nas terras saíam de madrugada e só
chegavam a casa ao anoitecer.
Não havia transportes: ou iam de carroça, ou, então, a pé.
Em relação ao vestuário não havia lojas de pronto a vestir
como há hoje. As mulheres arranjavam a roupa que vinha da América e Canadá para
elas e para a família vestirem. Também não havia calçado, andavam muitas vezes
descalços.
A alimentação era feita à base de sopas, feijão, favas, ovos
e carne de porco.
Era tudo cultivado em casa, só se comia carne de vaca nas
festas, porque as pessoas não tinham dinheiro para a comprar. Também se cozia o
pão em casa nos fornos de lenha.
Era também em casa que se divertiam.
As mulheres faziam crochet, malha, colchas de retalhos e
tapetes de trança.
As meninas brincavam com bonecas de pano e os rapazes com
carros e carroças de madeira e carris de milho.
Era assim a vida antigamente para as pessoas pobres. Os
ricos sempre tinham mais qualquer coisa.”
Érica Silva, 6º E
A minha avó contou-me…
“A alimentação e as casas eram pobres.
As casas eram feitas de madeiras e pedras.
Fazia-se comida era ao lume de lenha; o pão também era feito
ao lume de lenha.
O que não havia naquele tempo era o leite já no pacote,
máquinas de lavar roupa. A roupa lavava-se numa pia feita de pedra, também não
havia máquinas de fazer o café , frigoríficos e micro-ondas . Não havia luz, os
candeeiros eram a petróleo.
Não havia casa de banho.
A loiça era lavada numa pana, não havia lava-loiça.
Não havia casa de banho.
A loiça era lavada numa pana, não havia lava-loiça.
Havia limpeza, mas era com mais pobreza.
As coisas mudaram e agora é tudo novo.
Era um tempo que não havia metade do há agora.”
A minha avó diz que voltava àquele tempo, "era um tempo de muitas necessidades, mas havia amor uns pelos outros."
As coisas mudaram e agora é tudo novo.
Era um tempo que não havia metade do há agora.”
A minha avó diz que voltava àquele tempo, "era um tempo de muitas necessidades, mas havia amor uns pelos outros."
Mafalda Cunha, 6º E
Milene Oliveira, 6ºD
A minha avó disse-me que...
"...no século xx era
um pouco difícil, porque havia pessoas que passavam fome, não tinham nada para
comer , também era muito difícil arranjar trabalho para arranjar dinheiro para
comer e para vestir. Tinham de mostrar o que sabiam, o que fazem para conseguir
hoje em dia é um pouco mais fácil.
O vestuário era um pouco mais simples do
que nós vestimos todos os dias, quando lavavam as roupas não lavavam nas
máquinas de lavar roupa, lavavam numa pia feita de cimento ou de pedra.
A comida era variada, mas mais simples do
que a nossa, porque nós podemos escolher a comida que queremos e naquela altura
as pessoas tinham de comer tudo o que lhes aparecia à frente da mesa .
A minha avó também disse que houve muita
pobreza, mas gostaria de voltar àqueles tempos, porque também se divertia muito
com as pessoas .
As atividades do dia a dia era trabalhar e
cuidar dos filhos."
Cátia, 6ºE
A minha avó Maria disse-me que nos anos
40, 50 e 60 a alimentação era muito pobre e não era como agora que tem os
supermecados. Minha avó disse que o vestuário era pobre algumas pessoas faziam
a sua roupa e havia pessoas que andavam descalças. Naquele tempo não havia fogão como há hoje,
mas sim um fogão a petróleo, não havia máquina de lavar roupa era um pia de
cimento onde lavavam a roupa, não havia lava loiça, lavavam a loiça em alguidares. Perguntei se minha avó voltava àqueles
tempos ela disse que sim, embora houvesse muita pobreza divertiam-se, ajudavam-se
uns aos outros.
Luana Morgado, 6ºE
Antigamente
no tempo dos meus avós as casas não eram como são hoje, eram de barro e o chão
de terra.
Não havia eletricidade, havia candeeiros a petróleo ou velas, não havia fogões, faziam a comida a lenha, não havia água tinham de ir buscar aos fontanários, não havia padeiros todas as pessoas faziam o seu próprio pão, não havia meios de transportes, era de carroça que as pessoas se deslocavam.
As pessoas cultivavam os seus alimentos, tinham batatas, hortaliças, feijões, favas, etc...
As pessoas alimentavam os porcos para depois os matarem e comerem, chama-se a isto a matança do porco. Do porco faziam morcelas, chouriço e salgavam as carnes do porco para depois irem comendo.
Faziam serões a contar anedotas, casos e riam-se muito.
Não havia eletricidade, havia candeeiros a petróleo ou velas, não havia fogões, faziam a comida a lenha, não havia água tinham de ir buscar aos fontanários, não havia padeiros todas as pessoas faziam o seu próprio pão, não havia meios de transportes, era de carroça que as pessoas se deslocavam.
As pessoas cultivavam os seus alimentos, tinham batatas, hortaliças, feijões, favas, etc...
As pessoas alimentavam os porcos para depois os matarem e comerem, chama-se a isto a matança do porco. Do porco faziam morcelas, chouriço e salgavam as carnes do porco para depois irem comendo.
Faziam serões a contar anedotas, casos e riam-se muito.
Milene Oliveira, 6ºD
A avó do Sérgio contou-lhe assim…
“As escolas de antigamente eram muito diferentes das que
temos agora, porque eram outros tempos que se vivia. Com muitas dificuldades,
porque havia mais miséria em quase todas as famílias. As crianças passavam
necessidade, porque o dinheiro era pouco em quase todos os lares. Havia poucos
trabalhos onde se pudesse receber um bom ordenado, o povo vivia quase todo da
agricultura. As crianças iam para as escolas mal agasalhadas no inverno e iam
quase todos com os pés descalços. Os caminhos eram de terra batida, não havia
carros como agora há. Usava-se muito a carroça de bois ou burros para fazer os
serviços, principalmente os do campo. Era assim que se vivia. O melhor é que o
povo, mesmo com as suas faltas na vida vivia com muito mais amizade uns com os
outros. Havia mais amor entre as pessoas.”
Sérgio Raposo, 6ºD
No tempo dos meus avós as pessoas começavam a
trabalhar muito cedo (10/11anos) e ajudavam os seus pais nas terras,
cultivavam, colhiam o que a terra produzia (feijão, abóboras, milho, batatas,
entre outras coisas).Criavam-se porcos, para matar, para todos o ano terem para
comer (era tudo feito em casa). Coziam no mínimo uma vez por semana pão de
milho ou de trigo.
Não
havia luz elétrica por isso usava-se muito a luz do candeeiro a petróleo,
cozinhava-se os alimentos em lume de lenha.
A
economia era muito organizada, porque ganhava-se muito pouco e tinha que ser
bem orientada para dar para tudo. A educação era básica, pois as crianças
trabalhavam para ajudar os pais.
Maria Rodrigues, 6ºD
A avó da Marta contou-lhe...
As pessoas andavam descalças. Havia necessidade de comida,
roupa... Não compravam legumes ou frutas, elas cultivavam as suas próprias
batatas, couves, cenouras, repolhos… nos seus terrenos. Viviam com muitas
necessidades, o pão era cozido em casa, porque não havia dinheiro para comprar
pão, havia pão de trigo e pão de milho, mas quase sempre era de milho pois com
a necessidade o milho era mais barato que o trigo. As crianças de 7, 8 e 9 anos
trabalhavam nas terras a ajudar os pais e avós. Vendiam o que cultivavam, o que
pescavam e também o leite. Mas havia muita gente que não podia comprar muito
devido à falta de dinheiro.
Alguns castigos nas escolas era levar com réguas, pedras
debaixo dos joelhos…
E era assim a vida das pessoas no século XX, hoje em dia a
crise voltou e muita gente já começa a cultivar e semear os seus produtos em
casa..
Érica Paulino, 6ºD
A minha avó nasceu numa família do campo,
viveu e cresceu numa casinha humilde que nos dias de hoje está feita em ruínas.
A casa tinha escadas, não tinha casa de banho,
só mais tarde. O chão era de terra, era batida com uma pá e tinha chaminé.
Dormiam em camas de folha de milho cortada aos quadrados.
Quando a minha avó chegava da escola ia
trabalhar com o seu pai e com os irmãos, quando estes não queriam trabalhar o
pai dizia-lhes: «Não querem trabalhar, então vão comer calçada dos caminhos!».
A alimentação não era rica. Era sopa e os
produtos que se cultivavam na terra.
Vestiam saias compridas até aos pés e às vezes
não tinham o que calçar.
Brincavam às bonecas, às pedrinhas.
Com a chegada da ditadura ninguém podia falar
de sua justiça.
Mariana Arruda, 6ºB
Entrevista
a um familiar sobre a sua vida no tempo do Dr. Oliveira Salazar
Por: Beatriz Lima
1.
Como
era sua casa ?
R.: A minha casa não era de terra batida, mas sim de
cimento, por assim dizer casa de gente pobre.
2. Com quantos anos começou a trabalhar?
R.:Comecei a trabalhar com 8 anos no tabaco verde e
aos 14 anos comecei a trabalhar numa fábrica de tabaco.
3. Como eram as
suas vestes ?
R.: As minhas roupas eram saias ,vestidos ,blusas. Algumas
eram dadas de pessoas conhecidas do estrangeiro e a minha mãe sempre que podia
comprava alguma.
4. O que
vestiam em dias de festa?
R.: Nos dias de festa vestíamos uma roupa melhor e depois
guardávamos para a próxima festa.
5. Como era a
sua alimentação?
R.: A minha alimentação era pobre e comiam-se muita
sopa de couves, muitas sopas de leite e
muito peixe.
6. O que comiam em dias de festa?
R.: Em dias de festa comíamos carne, massa sovada
caseira, pão de trigo caseiro, e galinha, comíamos isto só mesmo em dias de
festa .
7. Como era o seu calçado ?
R.: O meu calçado era oferecido e muitas vezes
descalça.
8. Quais os seus passatempos ?
R.:Os meus passatempos eram na rua brincávamos à dama,
às pedras, à corda , ao elástico.
9. Como era a sua escola?
R.: A minha escola era aqui nos Arrifes só ia até ao
quarto ano de escolaridade e situava-se
na Rua da Saúde.
Beatriz: Obrigada por responder às minhas questões.
Avó: De nada minha querida .
A avó da Marisa do 6ºB contou como era a vida nos anos 50 e 60 do século XX.
“As casas
eram de pedra, pequenas, algumas de barro e o chão era terreiro. Comiam sopa,
peixe assado numa sertã de barro, o tempero era só sal e pimenta e de manhã
comia-se miolos de leite que era pão com leite, às vezes bebia-se café que era
milho bem torrado e depois era moído. A minha avó
depois da escola fazia primeiro os trabalhos de casa e depois ia tratar dos
animais, aos 15 anos a minha avó deixou a escola e foi trabalhar para a fábrica
do tabaco. Também tratava-se da terra a sacho. Vestiam-se
roupas quentes, estamenhas, os sapatos eram galochas ou eram de sola feita de
madeira, dobava-se o linho que era das massarocas, as sueras eram de lã das
ovelhas e as saias de tirilene. Brincava-se
à dama do relógio, à dama da boneca, aos ferros quentes e às apanhadas.”
"No tempo em que o Dr. António Oliveira Salazar estava
governando havia muita miséria... como a fome. As pessoas só comiam pão de milho,
sopa, peixe, leite e nas festas comia-se galinha e pão de trigo. O vestuário
para trabalhar era um vestido como nas outras ocasiões. As pessoas não usavam
calçado para trabalhar, mas nas festas usavam galochas. A escola era só até à
quarta classe e depois iam trabalhar pelas terras e no tabaco verde. Em Ponta
Delgada os fumadores não podiam acender o isqueiro. O tabaco era feito com
folhas de milho para se fumar. As casas eram de chão de terra e não havia luz
elétrica, porque se tinha um candeeiro de petróleo. As pessoas lavavam-se nas
ceias de madeira com sabão branco e azul. Os vendedores de peixe traziam o
peixe em cestas de vime nas suas costas. As pessoas iam para a cidade de
carroças de bois e também nos burros."
Marta, 6ºC
Os avós do Érico contaram-lhe...
"Na década de 60 vivia-se muito
mal nos Açores. Trabalhava-se de sol a sol e ganhava-se, também, muito mal e
havia certas empresas que levavam muitos meses sem pagar ordenados.
A comida era muito pouca e as
pessoas alimentavam-se essencialmente à base do pão, leite e daquilo que as
terras lhes davam. As pessoas que tinham mais posses matavam porcos e, por
vezes, ajudavam os vizinhos.
As mulheres vestiam saias e
vestidos e os senhores vestiam camisas de flanela. Derivado à necessidade,
remendava-se muito as roupas.
Os homens jogavam às cartas,
dominó e dama e os rapazes brincavam ao pião, ferrinhos, aos botões, às
apanhadas e à bola.
As mulheres, algumas, trabalhavam
no campo e nas fábricas e faziam a vida da casa. As raparigas estavam na escola
até à quarta classe e depois iam trabalhar para o campo e para as fábricas
(chá, peixe e espadana) e algumas eram empregadas nas casas das pessoas mais
ricas.
O governo no tempo de Salazar era
um governo fascista e não havia liberdade alguma."
Érico Casadouro, 6ºC
A avó do Nuno contou-lhe...
"A alimentação era escassa… comia-se principalmente pão e, por
vezes, sopas, massa e arroz muito raramente. Quando se comia peixe, por exemplo
sardinhas, uma sardinha era dividido por 3 pessoas. A comida era feita numa
panela de ferro. As crianças, no pouco tempo que tinham, brincavam na rua."
Nuno, 6ºC
A Mariana trouxe um pião para a aula, uma das brincadeiras do avô. O Nelson quis mostrar como se faz girar o pião.
Nos piões mais antigos, a corda é o intermediário que transmite a força motriz dos braços, fazendo girar o pião em movimentos circulares em torno do próprio eixo que, em equilíbrio, gira até perder sua força e parar.