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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Comemoração do 25 de Abril

Zeca Medeiros e Pilar Pacheco na EBI de Arrifes
Trabalhos de alunos das turmas A, B, D e F do 6º ano de escolaridade.


Liberdade

Estamos aqui
Graças à Liberdade
Vivendo nesse país
Com Verdade

Liberdade de expressão
De agir e criticar
Pensar e escrever
Andar e olhar

Liberdade finalmente
Liberdade, conseguimos
Juntem-se aqui todos
Não precisam de estar escondidos

25 de Abril de 1974
Meus amigos liberdade
Valeu a pena o nosso ato

A Revolução dos Cravos
Meu amigo, vamos festejar
Já não somos escravos
Liberdade  pra comemorar

Filipe Santos, 6ºB, nº8


Ó liberdade, porque tardaste a chegar?
Já não podia esperar!

Agora que chegaste
e por Portugal te espalhaste...
Quero celebrar!

É a melhor maneira de fazer
e em todas as armas que encontrar,
um cravo colocar
Para que em Portugal
não haja mais guerra
por causa de alguém igual a Salazar!

André Moniz, 6º B

sábado, 21 de abril de 2012

Os Açores durante o Estado Novo


  Trabalho da aluna Soraia Almeida, nº22, 6º B

Para realizar este trabalho entrevistei a minha tia.

Nome: Maria Evelina Duarte Almeida  
Idade: 48 anos.
Profissão: Neste momento trabalha numa cozinha de hotel, mas naquela altura era criança.

Eu: Quais eram as principais atividades naquela altura?
Resposta: Dedicávamo-nos à pesca, lavoura, indústria, conserveira, vendedores ambulantes de roupa e louça.

Eu: Como era a alimentação?
Resposta: Comíamos de tudo que a terra dava, peixe, sopa, a carne era só nos dias de festas ou famílias mais abastadas.

Eu: Como era o vestuário?
Resposta: Não usávamos braços de fora, eram blusas de meia manga, saias abaixo do joelho para as mulheres e para os homens calças.

Eu: Como era o calçado?
Resposta: Os trabalhadores do campo usavam botas de cano ou mesmo descalços e as mulheres usavam galochas e ou descalças.

Eu: Como eram as casas?
Resposta: Só as casas de famílias ricas tinha casa de banho, as outras tinham uma retrete, no quintal. Também nas casas o chão era de terra batida, as paredes de dentro de casa era de madeira.

Eu: E os divertimentos?
Resposta: Os homens jogavam às cartas, as mulheres bordavam, havia convívios: dançavam e cantavam desgarradas.

Eu: Como eram os brinquedos e as brincadeiras das crianças?
Resposta: Havia carroças de madeira com cavalos, carrinhos de costas, carros de esfera, para os rapazes, que eles mesmo faziam. As raparigas brincavam com bonecas, louças de barro, trapos que faziam de roupas para as bonecas. Também brincava-se às apanhadas, à corda, à macaca, à bola (queimado), que naquela altura era feita de pano.  
  
Trabalho da aluna Ana Rita Duarte, nº3, 6ºB

Para este trabalho entrevistei a minha avó

 Nome: Maria Do Natal Duarte
Idade: 46 anos
Profissão: doméstica
Principais atividades a que se dedicava: as mulheres dedicavam-se à vida de casa, como por exemplo a costura, algumas iam para a terra. Nas terras trabalhavam o feijão, o milho, a batata, era o essencial para levar para casa.
Alimentação: era à base de sopa, matavam-se os porcos em casa para o sustento da família durante o ano e também eram os alimentos colhidos da terra.
Vestuário: muitas roupas eram feitas em casa, as mulheres usavam saias compridas, os homens usavam calças em tecido. Quando as roupas ficavam rotas eram remendadas.
Calçado:  as mulheres usavam galochas e os homens botas, mas muitas das vezes ficavam descalços. O calçado dos irmãos mais velhos servia para os mais novos.
Casas: muitas delas em pedra, algumas com o chão em terra, com poucas divisões, não havia casa de banho, por isso no quintal havia uma retrete para fazerem as necessidades, destas fossas tiravam o estrume para a terra.
Divertimentos: divertiam-se mais quando havia as festas do Espírito Santo, rezavam o terço, dançavam e brincavam.
Brinquedos: as meninas tinham bonecas feitas de trapos e louças de barro, os meninos tinham carros feitos de madeira, outros com rodas de milho.
Brincadeiras: jogavam à macaca, às apanhadas, às escondidas, aos berlindes e ao pião.