Francisco, 5º C
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domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Os Romanos e a Romanização da Península Ibérica
SABER MAIS...
Se fosse um romano (a)...
Olá o meu nome é Mariana, vivo em Roma. Vou falar-vos um pouco sobre a minha cidade.
Aqui em Roma há muitos templos para louvar aos deuses. O meu deus favorito é Cupido, deus do amor. Temos um belo aquedute que transporta a água para a cidade e umas lindas termas onde tomamos banho.
O meu pai é legionário. Por isso combate no exército quando o imperador César Augusto manda.
Não gosto quando há guerras, por isso gostava de ser imperatriz para acabar com elas.
Não temos números como os vossos, mas sim a numeração romana, adoro escrevê-la!
Mariana Silva Arruda, 5ºB
Se eu fosse uma romana seria esposa de um chefe legionário.
Os meus dias seriam passados na minha domus com um grande conforto e luxo. As paredes são decoradas com belas pinturas e lá fora há um maravilhoso jardim com repuxos.
Gosto de começar o meu dia com um banho relaxante nas termas e tomo as minhas refeições servidas pelas minhas escravas. Gosto também de passar o tempo a bordar. À noite janto com o meu marido e brinco com os meus filhos.
Mariana Oliveira Silva, 5ºC
Se eu fosse uma romana seria esposa de um chefe legionário.
Os meus dias seriam passados na minha domus com um grande conforto e luxo. As paredes são decoradas com belas pinturas e lá fora há um maravilhoso jardim com repuxos.
Gosto de começar o meu dia com um banho relaxante nas termas e tomo as minhas refeições servidas pelas minhas escravas. Gosto também de passar o tempo a bordar. À noite janto com o meu marido e brinco com os meus filhos.
Mariana Oliveira Silva, 5ºC
António, 5º B
Um dia a ser um Romano
Quando era criança havia muitas guerras. Quando fiz 18 anos fui para o exército Romano para ser legionário.
Havia muitos treinos de armas com armaduras, escudos etc.
O meu primeiro dia foi cansativo não paramos, sempre, sempre a lutar nos treinos.
Em fim chegou a minha primeira guerra para conquistar a Península Ibérica estávamos a navegar, navegar até que por fim chegamos.
Nós fomos atacar por surpresa era só sangue, corpos mortos rochas por todo o sítio, gritos.
Não sei como sobrevivi. Nós não conseguimos vencer esta batalha então voltamos para casa.
Tudo por causa de uns povos chamados Lusitanos.
Carlos Furtado 5ºC
terça-feira, 27 de novembro de 2012
As comunidades agropastoris
Há milhares de anos o clima alterou.
A terra começou a aquecer e o gelo derreteu.
Os meus costumes mudaram. Passei a trabalhar na agricultura e na pastorícia. A minha
comunidade deixou de ser exclusivamente recoletora e caçadora e passou a
ser agropastoril.
Eu com a atividade agrícola deixei de ser um nómada e passei a ser
sedentário . A minha casa passou de ser
um sítio de habitação provisória e a ser fixa, construída com
pedra e coberta de calmo e giestas.
Com habitação firme e alimentação segura , eu pude dedicar-me a
diferentes atividades: a tecelagem, a cestaria e a olaria.
A minha comunidade já prestava culto aos nossos mortos . Nós enterravamos os mortos numa cova individual ou coletiva
coberta com pedras pesadas que são as antas.
Trabalho de Daniela Sousa, 5º E
sábado, 10 de novembro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
O relevo
O relevo não se carateriza apenas pela sua altitude mas também pelo seu aspeto.
As montanhas são elevações que apresentam grandes desníveis, vales profundos e cumes muito altos e altitudes, geralmente, superiores a 1000 metros. Os cumes podem terminar em forma de pico ou arredondados, consoante se tratem de montanhas mais recentes ou mais antigas, respectivamente.
Os planaltos são formas de relevo aplanadas e com altitudes superiores a 200 metros, são antigas montanhas que, ao longo dos tempos, foram desgastadas pela erosão.
As planícies são formas de relevo aplanadas e com altitudes inferior a 200 metros. Umas resultaram da ação dos agentes erosivos, que aplanaram os relevos antigos, outras formaram-se pela deposição de sedimentos transportados pelos grandes rios. Estas chamam-se planícies aluviais.
As colinas são elevações de baixa altitude, de formas arredondadas e fraco declive – vertentes com inclinação pouco acentuada.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
o modo de vida dos homens do paleolítico
REPRODUÇÃO DE UMA PINTURA RUPESTRE
Trabalho da Maria, 5º C
Trabalho da Joana Cunha, 5º C
Trabalho da Mafalda, 5º E
SE FOSSE RECOLETOR...
Há muito tempo eu e os meus amigos não vivíamos sempre
no mesmo local…
Reuníamo-nos todos, recolhíamos alimentos da Natureza
e também fazíamos as lanças e as flechas.
Lá encontramos um novo local para viver! Naquele
lugar vimos um mamute a alguns quilómetros dali. Todos nós pensamos a mesma
coisa: caçá-lo.
Reunimos as nossas flechas e lanças, para quando
ele estivesse mais próximo caçá-lo, mas com cuidado para não nos magoarmos.
Ele estava perto de nós e preparamo-nos para
atirar primeiro as flechas e depois as lanças. Levou algum tempo a fazer com
que o mamute não resistisse.
Ele caiu no chão e morreu! Todos nós ficamos
contentes por termos bastante comida.
Depois fomos fazer lume para cozinharmos e
aquecermo-nos, mas alguns colegas nossos preferiram dedicar-se à arte rupestre
e desenhar numa rocha a caçada que tínhamos feito naquele dia.
Algum tempo depois, só restavam do mamute os
ossos e a pele.
Com os ossos reforçámos as nossas tendas e
fizemos novas flechas e lanças.
Com as peles fizemos roupas para nós.
Depois tivemos de mudar de sítio desta vez para
junto de um rio, também de caçar novos animais e recolher mais coisas que a
Natureza nos desse.
Esta foi a história do meu grupo de recoletores.
Mariana Almeida, 5ºB
Um dia, estava eu com outros
homens, numa gruta, a planear como iriamos caçar um mamute.
Até que aparece um homem e diz:
-Está ali um mamute, temos de caçá-lo.
Outro respondeu:
-É melhor irmos, senão ainda o
perdemos!
Então fomos esconder-nos até ele
vir. Quando ele chegou, lançámos as armas, mas não foi fácil, porque o mamute
era muito forte.
Tempo depois ele morreu. Todos
juntos pegámos nele e levamo-lo para a gruta. Alguns tiraram a pele para fazer
a roupa, outros foram buscar pedras para fazer fogo. Eu fiquei a ajudar a tirar
a pele.
De seguida, já tinham feito o
fogo e puseram o mamute a cozinhar. Quando já estava pronto começámos a comer.
Ao acabarmos, os restos das peles
ficaram no chão. Quando já estava tudo pronto, fomos dormir.
Marisa Silva 5ºB
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Os órgãos de poder local
A Constituição de 1976 deu uma nova distribuição do poder pelos órgãos de poder central, poder regional e
poder local.
Os
alunos aprenderam que os órgãos de poder local têm autoridade para tomar
decisões respeitantes à vida local das suas comunidades, pois, por estarem mais
próximos dos cidadãos, têm maior capacidade para conhecer e resolver os seus
problemas.
Assim,
estes novos cidadãos (alunos do 6º ano de escolaridade) decidiram participar na
vida da sua comunidade, escrevendo uma carta aos seus presidentes de Junta de
Freguesia mostrando, segundo o seu ponto de vista, o que de bom tem a sua
freguesia e o que nela precisa melhorar.
A CARTA DO ÉRICO CABRAL COUTO do 6º F
Arrifes, 18 de Maio de 2012
Exmo. Senhor presidente
Gostava de opinar sobre a nossa freguesia para a melhorar.
Em primeiro lugar gostava que pintassem nas ruas as linhas (tracejadas,
contínuas e amarelas) e pintassem passadeiras, para haver mais segurança.
Gostaria, também, que houvesse mais espaços verdes para as
famílias.
Podia financiar pequenas empresas para criar mais postes de
trabalho, para haver menos desempregados.
Gostava que criasse diversões para as crianças (como por exemplo uma piscina)
e assim teria uma população mais feliz.
E se tomasse estas estas medidas teria mais votos nas
próximas eleições.
Com os melhores cumprimentos
Érico Cabral Couto
sábado, 19 de maio de 2012
Portugal nos dias de hoje
A oferta de equipamentos para a ocupação de tempos livres é mais vasta e variada nas áreas urbanas: ginásios, cinemas, museus, parques, cafés, espetáculos de teatro, música.
Nas áreas rurais, é muito comum a existência de associações recreativas ligadas ao folclore, a grupos desportivos e a grupos corais.
Apresenta-se o trabalho: "Como ocupamos os tempos livres?"
Nas áreas rurais, é muito comum a existência de associações recreativas ligadas ao folclore, a grupos desportivos e a grupos corais.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Histórias de Vida
A história de vida dos meus avós
Em 1950, na
cidade de Malange, em Angola nascia a minha avó. Angola sendo, na altura, uma
colónia portuguesa recebeu a tropa portuguesa para defender o direito de posse
dessa mesma terra. Destas tropas de Portugal fazia parte o meu avô que se
integrava nesta força militar como comando. Eis que os meus avós conhecem-se e
casam e tiveram dois filhos nascidos em Angola, um deles é o meu pai. A vida
corria normalmente, numa altura em que o povo reivindicava os seus direitos
tanto em Portugal (25 de Abril) como em Angola, onde começava uma guerra civil.
Esta terra, até à altura, acolhia em harmonia, angolanos e portugueses.
Sob um clima de
insegurança, violência e ameaças constantes, para os portugueses que lá viviam,
os meus avós decidiram vir para os Açores e regressaram, assim, à sua terra de
origem como refugiados. Sendo o meu avô açoriano, S. Miguel foi o destino
escolhido para começar uma nova vida. Para a minha avó que, pela primeira vez
se encontrava na terra de origem do meu avô, foi muito difícil a adaptação às
pessoas, que tinham uma mentalidade muito fechada, própria dos meios pequenos.
As infra-estruturas eram pouco desenvolvidas, as terminologias verbais eram
diferentes e a curiosidade e o preconceito em relação a pessoas de origem
africana (cor da pele) era visível. Uma das várias dificuldades de integração
na região foi arranjar um emprego que fizesse justiça às habilitações da minha
avó sem ter em conta a origem da mesma. Na opinião da minha avó, Angola tinha o
direito de ser independente, mas não de forma abrupta como se passou, deveria,
antes, tê-lo feito de forma gradual, passando primeiro por uma autonomia (como
acontece nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira), e só depois alcançar a
independência. Pois Angola é um país com recursos, capaz de suportar uma auto
governação. Actualmente, a minha avó considera, que os Açores evoluíram bastante
graças às novas gerações.
Trabalho elaborado por:
Leonardo Melo, 6ºF
O avô do Alexandre
Chamo-me Armindo Domingues de Sá, nasci a 26 de Novembro de 1949 no
lugar de Paradela de Frades em Terras de Douro, Braga. Sendo o sexto de oito
filhos de meus pais.
Cedo emigramos (tinha eu 5 anos) para Angola num dos maiores navios da
altura, o Príncipe Perfeito.
O meu pai foi o responsável pelos cálculos de ferro para a grande
barragem do Compão. A sua vontade era que eu seguisse a sua profissão, mas os
meus interesses eram bem diferentes. Aos dez anos trabalhei numa oficina de
mecânica chamada “João Bizarro, LDA”. E assim fui aprendendo a minha arte.
Uns anos mais tarde os meus pais
regressaram a Portugal tendo eu ficado com a minha irmã mais velha, por opção.
Nesta linda terra que muitas
saudades me deixou conheci a minha esposa que também tinha emigrado com os
pais.
Frequentei a tropa em Nova Lisboa,
onde fui também instrutor de condução no SICA GAC 2. Nesta altura fazia 320 km
para cada lado para ir ver a minha, na altura, namorada.
Nesse tempo vivi imensas aventuras, cheguei a ter um acidente de mota
por ter adormecido.
Casei no dia 12 de maio de 1973 na igreja da Arrábida, no Lobito, e em Julho
de 1974 nasceu a minha filha Márcia e lá foi baptizada na paróquia de Lírio.
Trabalhei nos grandes estaleiros navais da SOREFAME.
Em 1975, para nossa grande tristeza, fomos obrigados a fugir do país em
guerra, pois os assassinatos dos portugueses à catanada eram frequentes. Fomos para
o aeroporto e embarcamos debaixo de fogo. Conseguimos regressar a Portugal
porque tínhamos passagens marcadas para virmos de férias e foi o que nos valeu.
Viemos com 120 escudos no bolso, pois o dinheiro angolano de nada valia. A
minha esposa colocou um pouco de leite em pó e açúcar na mala e foi o que nos
valeu para matar a fome à nossa filha.
Chegados a Portugal não tivemos qualquer apoio do estado e fomos para
casa dos meus pais. A minha mãe chegou a dividir uma sardinha para cada duas
pessoas, porque entre filhos, noras, genros e netos muitas bocas havia para
alimentar e os recursos eram escassos.
Algum tempo mais tarde fomos viver para Ceia, terra da minha esposa, mas
estando habituado ao clima quente de Angola, que muitas vezes me levava ir à
meia-noite de bicicleta à praia do Restinga, não me dei bem com a neve da
serra. Para além disso, o dinheiro faltava assim como o trabalho. Cheguei a ir
carregar sacos de batata para ganhar algum dinheiro. Comecei depois, num
pequeno espaço, a fazer gradeamentos e portões, com a ajuda da minha esposa.
Cheguei a ir buscar material, tal como cantoneiras de ferro, com cerca de 4
metros de comprimento, que transportava às costas ao longo de 6 km.
Como a minha profissão tinha a ver com a reparação de navios, surgiu a
oportunidade de vir para os Açores reparar um navio, oportunidade essa que “agarrei”,
até porque, o clima é bem mais ameno. Previa-se que ficasse cá 7 meses. Ao fim
de algum tempo as saudades da família apertavam e a minha esposa e filha vieram
apara cá. O tempo foi passando e nós ficamos. Cá nasceu, em Outubro, o meu
filho Paulo que agora tem 34 anos, longe por isso de ficarmos os 7 meses
previstos. Os filhos cresceram e fizeram os seus estudos. A Márcia tirou um
curso superior e o Paulo quis ficar pelo secundário. Graças a Deus, e apesar
das agruras da vida, nunca lhes faltou nada. Ambos casaram e a Márcia deu-me
dois netos. A nossa vida está toda aqui e não pensamos ir para outro lado. O
único sítio que quero voltar, antes de morrer, é à minha terra Angola.
A minha vida continua ligada às reparações navais e à serralharia. No
decorrer da minha atividade profissional muitos foram os acidentes, sendo o último
o que mais me marcou. Em janeiro de 2005 caí de um andaime a 7 metros de
altura, parti os dois calcanhares, estive numa cadeira de rodas 9 meses e as perspectivas
não eram boas. Mas felizmente, apesar de muitas vezes desanimar, consegui ter
força de vontade para voltar a andar.
Hoje ando sem ajuda e estou a trabalhar no que mais gosto, a mecânica.
Espero viver o suficiente para ensinar aos meus netos a minha arte.
Quando gostamos do que fazemos podemos ser os melhores. Tenho orgulho no que
faço!
O que quero ensinar aos meus filhos e netos é que há que ser honesto e
trabalhador, porque sem trabalho nada se consegue, e apesar das partidas que a
vida nos prega temos que erguer a cabeça, lutar e seguir em frente com toda a
força.
Registo realizado por: Alexandre Sá Alberto, 5ºA
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Comemoração do 25 de Abril
Liberdade
Estamos aqui
Graças à Liberdade
Vivendo nesse país
Com Verdade
Liberdade de expressão
De agir e criticar
Pensar e escrever
Andar e olhar
Liberdade finalmente
Liberdade, conseguimos
Juntem-se aqui todos
Não precisam de estar escondidos
25 de Abril de 1974
Meus amigos liberdade
Valeu a pena o nosso ato
A Revolução dos Cravos
Meu amigo, vamos festejar
Já não somos escravos
Liberdade pra
comemorar
Filipe Santos, 6ºB, nº8
Ó liberdade, porque tardaste a chegar?
Já não podia esperar!
Agora que chegaste
e por Portugal te espalhaste...
Quero celebrar!
É a melhor maneira de fazer
e em todas as armas que encontrar,
um cravo colocar
Para que em Portugal
não haja mais guerra
por causa de alguém igual a Salazar!
André Moniz, 6º B
Ó liberdade, porque tardaste a chegar?
Já não podia esperar!
Agora que chegaste
e por Portugal te espalhaste...
Quero celebrar!
É a melhor maneira de fazer
e em todas as armas que encontrar,
um cravo colocar
Para que em Portugal
não haja mais guerra
por causa de alguém igual a Salazar!
André Moniz, 6º B
sábado, 21 de abril de 2012
Os Açores durante o Estado Novo
Trabalho da aluna Soraia Almeida, nº22, 6º B
Para realizar este trabalho entrevistei a minha tia.
Nome: Maria
Evelina Duarte Almeida
Idade: 48 anos.
Profissão: Neste momento trabalha numa
cozinha de hotel, mas naquela altura era criança.
Eu: Quais eram as principais atividades naquela
altura?
Resposta:
Dedicávamo-nos à pesca,
lavoura, indústria, conserveira, vendedores ambulantes de roupa e louça.
Eu: Como era a alimentação?
Resposta:
Comíamos de tudo que a terra
dava, peixe, sopa, a carne era só nos dias de festas ou famílias mais
abastadas.
Eu: Como era o vestuário?
Resposta:
Não usávamos braços de fora,
eram blusas de meia manga, saias abaixo do joelho para as mulheres e para os
homens calças.
Eu: Como era o calçado?
Resposta: Os trabalhadores do campo usavam botas de cano
ou mesmo descalços e as mulheres usavam galochas e ou descalças.
Eu: Como eram as casas?
Resposta:
Só as casas de famílias ricas
tinha casa de banho, as outras tinham uma retrete, no quintal. Também nas casas
o chão era de terra batida, as paredes de dentro de casa era de madeira.
Eu: E os divertimentos?
Resposta:
Os homens jogavam às cartas, as
mulheres bordavam, havia convívios: dançavam e cantavam desgarradas.
Eu: Como eram os brinquedos e as brincadeiras das
crianças?
Resposta:
Havia carroças de madeira com
cavalos, carrinhos de costas, carros de esfera, para os rapazes, que eles mesmo
faziam. As raparigas brincavam com bonecas, louças de barro, trapos que faziam
de roupas para as bonecas. Também brincava-se às apanhadas, à corda, à macaca,
à bola (queimado), que naquela altura era feita de pano.
Trabalho da aluna Ana Rita Duarte, nº3, 6ºB
Para este trabalho entrevistei a minha avó
Idade: 46 anos
Profissão: doméstica
Principais atividades a que se dedicava: as
mulheres dedicavam-se à vida de casa, como por exemplo a costura, algumas iam para
a terra. Nas terras trabalhavam o feijão, o milho, a batata, era o essencial
para levar para casa.
Alimentação: era à base de sopa, matavam-se
os porcos em casa para o sustento da família durante o ano e também eram os
alimentos colhidos da terra.
Vestuário: muitas roupas eram feitas
em casa, as mulheres usavam saias compridas, os homens usavam calças em tecido.
Quando as roupas ficavam rotas eram remendadas.
Calçado: as mulheres usavam galochas e os homens botas,
mas muitas das vezes ficavam descalços. O calçado dos irmãos mais velhos servia
para os mais novos.
Casas: muitas delas em pedra,
algumas com o chão em terra, com poucas divisões, não havia casa de banho, por
isso no quintal havia uma retrete para fazerem as necessidades, destas fossas
tiravam o estrume para a terra.
Divertimentos: divertiam-se mais quando
havia as festas do Espírito Santo, rezavam o terço, dançavam e brincavam.
Brinquedos: as meninas tinham bonecas
feitas de trapos e louças de barro, os meninos tinham carros feitos de madeira,
outros com rodas de milho.
Brincadeiras: jogavam à macaca, às
apanhadas, às escondidas, aos berlindes e ao pião. terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Reportagem "O Regicídio"
Boa tarde, eu sou a Joana Sousa e
estou, aqui, diretamente do local do crime, no Terreiro do Paço. Hoje, 1 de
fevereiro de 1908, D. Carlos e a sua família real, que vinham num landau, pela
cidade de Lisboa, foram violentamente atacados. D. Carlos e o seu filho mais
velho, D. Luís Filipe, foram brutalmente alvejados e mortos, por dois
republicanos. A multidão, que se encontrava no Terreiro do Paço, entrou em
pânico.
O próximo monarca a subir ao
trono, visto que D. Luís Filipe morreu, deverá ser D. Manuel, o filho mais novo
de D. Carlos e da rainha D. Amélia, que conseguiu sobreviver a este horrível
atentado, só com um ferimento no braço. Mas, caros ouvintes, conseguirá D.
Manuel voltar a compor o país e dar continuidade à monarquia? Lembro que ele
não foi devidamente preparado para governar e que, segundo certas os
republicanos preparam uma revolução para substituir a Monarquia por uma
República. Infelizmente, Portugal está muito endividado para com a Inglaterra,
a maior parte das obras públicas foram construídas com empréstimos daquele
país. As classes populares estão cada vez mais empobrecidas e, pelo contrário,
as classes mais ricas continuam a receber mais lucros. O monarca foi acusado de
tirar dinheiro dos cofres do país, de não defender os interesses de Portugal,
pois D. Carlos adorava praticar desporto, viajar e esteve muitas vezes ausente.
Por isso, meus caros ouvintes, é
muito provável, que, no nosso país, a monarquia seja, em breve, substituída por
uma República.
Por hoje é tudo, o resto de uma
boa tarde!
Joana
Pimentel, 6º B
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
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